Em qualquer tipo de construção, garantir a segurança, durabilidade e desempenho da estrutura é essencial. No entanto, falhas que comprometem essas qualidades, conhecidas como patologias em obras, ainda são comuns, especialmente em projetos com blocos e lajes de concreto. Fissuras, rachaduras na obra, desagregação e recalques são apenas alguns dos problemas que podem surgir quando não há um controle rigoroso na escolha dos materiais. Neste artigo, vamos entender como essas falhas acontecem e, principalmente, como preveni-las desde a fase de compra e especificação dos componentes estruturais.
O que são patologias em obras e por que elas ocorrem com frequência em estruturas de concreto?
Patologias em obras são manifestações indesejadas que indicam falhas no desempenho esperado de uma estrutura. Podem se apresentar de várias formas: trincas, rachaduras na obra, infiltrações, eflorescências, desagregação do concreto e até recalques diferenciais. Esses problemas não apenas afetam a estética da edificação, mas também comprometem sua integridade e segurança ao longo do tempo.
A frequência dessas falhas em estruturas de concreto se deve, em grande parte, a fatores que poderiam ser evitados com boas práticas desde o início do projeto. Entre os principais causadores de patologias estão:
- Uso de materiais fora das normas técnicas;
- Má execução dos serviços de alvenaria estrutural;
- Dimensionamento incorreto de elementos como blocos e lajes;
- Falta de controle de qualidade dos insumos utilizados.
É comum, por exemplo, que obras sofram com rachaduras precoces devido à escolha de blocos com resistência abaixo do especificado em projeto ou à utilização de lajes sem controle dimensional, comprometendo o equilíbrio das cargas.
Erros frequentes na escolha de blocos e lajes que levam a falhas estruturais
A escolha inadequada dos materiais é uma das causas mais críticas de patologias. Muitos profissionais, pressionados por prazos ou custos, acabam adquirindo blocos e lajes sem verificar a procedência técnica desses produtos. Esse comportamento expõe a estrutura a riscos significativos.
Alguns dos erros mais frequentes incluem:
- Uso de blocos com resistência inferior à prevista no projeto estrutural, o que compromete a capacidade de carga e gera trincas ou rachaduras na obra;
- Lajes sem controle dimensional, que não se encaixam corretamente na estrutura e geram pontos de tensão;
- Falta de ensaios laboratoriais que comprovem a qualidade do concreto ou do agregado;
- Ausência de rastreabilidade dos lotes, dificultando a identificação de falhas em caso de problemas posteriores.
Além disso, adquirir produtos fora das normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) compromete não só a durabilidade da obra, como também sua conformidade com exigências legais e de seguradoras.
Como identificar se os materiais cumprem os requisitos normativos (NBRs e PSQ-H)?
Para evitar problemas estruturais e garantir a longevidade da edificação, é essencial que os blocos e lajes adquiridos sigam os padrões técnicos estabelecidos pelas normas da ABNT e estejam inseridos em programas de qualidade reconhecidos, como o PSQ-H (Programa Setorial da Qualidade de Blocos e Lajes de Concreto).
As principais normas que devem ser observadas incluem:
- NBR 6136 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria;
- NBR 12118 – Lajes pré-moldadas de concreto armado;
- NBR 5738 – Procedimento de moldagem e cura de corpos de prova;
- NBR 5739 – Ensaio de compressão axial em corpos de prova cilíndricos.
Na prática, o engenheiro ou comprador responsável deve solicitar ao fornecedor:
- Laudo de resistência dos blocos e lajes;
- Certificado de conformidade com as normas vigentes;
- Rastreabilidade de lote, permitindo a identificação da origem dos materiais utilizados.
Exigir essa documentação é uma forma simples e eficaz de minimizar riscos de rachaduras na obra e outras patologias.
As boas práticas de projeto e instalação que evitam patologias
Além da escolha criteriosa dos materiais, é fundamental que a execução da obra siga boas práticas alinhadas ao projeto estrutural. Isso começa com a compatibilização entre o projeto e os materiais escolhidos, garantindo que as especificações estejam de acordo com o desempenho esperado.
Entre as principais ações preventivas, destacam-se:
- Alinhamento entre a equipe de engenharia e o fornecedor dos blocos e lajes, para garantir que os materiais entregues atendam ao projeto estrutural;
- Execução correta das juntas de dilatação e movimentação, essenciais para evitar trincas causadas por movimentações térmicas ou estruturais;
- Cuidados no transporte e armazenamento dos materiais na obra, evitando danos físicos que comprometem o desempenho;
- Mão de obra qualificada, com conhecimento técnico para instalação de blocos e montagem de lajes conforme as orientações do fabricante.
O descuido em qualquer uma dessas etapas pode resultar em manifestações patológicas que, além de rachaduras na obra, podem evoluir para problemas estruturais mais sérios.
Por que a Blocos e Lajes Itaim é parceira na prevenção de patologias em obras?
A Blocos e Lajes Itaim é referência no fornecimento de soluções seguras e tecnicamente adequadas para obras de todos os portes. Seu diferencial está na seriedade com que trata cada etapa do processo produtivo, oferecendo blocos e lajes com total conformidade às normas técnicas.
Entre os principais diferenciais da marca, destacam-se:
- Laboratório próprio, equipado para realizar ensaios conforme as normas da ABNT;
- Equipe de engenheiros especializados, que acompanham desde o desenvolvimento até o controle de qualidade de cada lote;
- Rigoroso controle de qualidade, com laudos técnicos e rastreabilidade garantidos;
- Atendimento consultivo, oferecendo suporte técnico na escolha dos produtos mais adequados a cada tipo de projeto.
Ao optar pela Blocos e Lajes Itaim, o profissional da construção civil conta com uma parceira comprometida com a segurança estrutural, a durabilidade da edificação e a prevenção de rachaduras na obra. É a certeza de que cada material entregue atende aos mais altos padrões de desempenho exigidos pelo mercado.
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