por itaimblog | ago 13, 2025 | Sem categoria
Na busca por reduzir custos em uma obra, muitos profissionais e compradores se veem tentados a optar por materiais mais baratos, especialmente em itens de grande volume como os blocos de concreto. No entanto, essa economia aparente pode se transformar em dor de cabeça e prejuízo se o produto não tiver qualidade comprovada. Afinal, o que parece barato na nota fiscal pode sair caro no canteiro de obras.
O que define um bloco de concreto de qualidade?
Antes de escolher o fornecedor, é fundamental entender os critérios técnicos que definem um bom bloco de concreto. Diferente do que muitos pensam, não se trata apenas de preço ou aparência visual. Um bloco de concreto barato só vale a pena se atender a normas e padrões que garantam seu desempenho.
Entre os principais critérios técnicos, destacam-se:
- Resistência à compressão: Um bom bloco deve suportar as cargas previstas no projeto, sem apresentar deformações ou rupturas. A NBR 6136 estipula os limites mínimos de resistência para blocos estruturais e de vedação.
- Absorção de água controlada: A porosidade do bloco influencia diretamente sua durabilidade e o consumo de argamassa. Blocos com absorção excessiva comprometem a aderência da argamassa e favorecem infiltrações.
- Homogeneidade dimensional: Medidas padronizadas garantem um assentamento mais preciso e economizam tempo na obra. Diferenças de milímetros entre blocos geram desalinhamento e aumentam o retrabalho.
- Acabamento uniforme: Superfícies bem acabadas facilitam o revestimento e reduzem o consumo de massa fina.
- Conformidade com a NBR 6136: A norma é o parâmetro técnico para garantir a qualidade dos blocos. Um fornecedor confiável deve apresentar laudos de ensaio por lote, comprovando o atendimento à norma.
Em resumo, qualidade se mede por desempenho técnico, não apenas pelo valor de compra. O bloco de concreto barato, quando não atende a esses requisitos, pode se tornar o vilão da obra.
Os riscos da escolha por blocos de baixo custo sem comprovação técnica
A tentação de economizar na compra pode levar a sérios problemas na execução da alvenaria. Blocos sem certificação ou testes de qualidade podem causar uma série de transtornos:
- Trincas e fissuras nas paredes: A baixa resistência à compressão ou à absorção de água leva a falhas estruturais e comprometimento da vedação.
- Dificuldade de assentamento: Blocos com variação dimensional exigem mais tempo de ajuste e correção durante a instalação.
- Retrabalho e desperdício de materiais: A falta de uniformidade aumenta o consumo de argamassa, tanto para o assentamento quanto para o revestimento.
- Atrasos no cronograma da obra: O tempo perdido com correções e ajustes afeta a produtividade da equipe.
- Risco estrutural: Em casos mais graves, a má qualidade dos blocos pode comprometer a segurança da edificação.
Ou seja, o bloco de concreto barato que não passa por controle de qualidade pode gerar um efeito cascata de prejuízos na obra. O barato, literalmente, sai caro.
Custo total da obra: o barato pode sair (muito) caro
Muitos profissionais cometem o erro de comparar apenas o preço unitário do bloco na hora de orçar a obra. Mas o verdadeiro custo está na execução total.
Vamos a um exemplo prático: um bloco de concreto barato, com pequenas variações de tamanho, exige ajustes manuais constantes. Isso representa:
- Aumento no tempo de alvenaria;
- Maior consumo de argamassa;
- Mais perdas por quebra e descarte;
- Retrabalho no acabamento;
- Necessidade de mão de obra mais qualificada ou mais tempo de supervisão.
Além disso, blocos mal dimensionados geram desperdício de materiais, consumo excessivo de insumos e atrasos que impactam diretamente no custo global da obra.
Outro ponto muitas vezes ignorado é a durabilidade. Estruturas construídas com materiais de baixa qualidade têm maior propensão a apresentar problemas ao longo dos anos, exigindo manutenções corretivas precoces e aumentando o custo de uso do imóvel.
Portanto, o bloco de concreto barato, se não atender às especificações técnicas, representa uma falsa economia.
Como avaliar o verdadeiro custo-benefício ao escolher um fornecedor de blocos?
Para garantir o melhor custo-benefício, não basta escolher o menor preço. É preciso considerar um conjunto de fatores que vão além da etiqueta:
- Histórico e reputação da empresa;
- Presença de laboratório próprio de controle de qualidade;
- Certificações técnicas e laudos por lote;
- Suporte técnico qualificado para orientações em obra;
- Pontualidade na entrega e frota própria;
- Acompanhamento de pedidos e pós-venda eficiente.
Esses elementos garantem que o bloco de concreto barato oferecido não comprometa o desempenho da sua construção. Um bom fornecedor entrega qualidade, segurança e eficiência em todas as etapas.
A Blocos e Lajes Itaim é referência nesse aspecto, oferecendo uma estrutura robusta para atender obras com rigor técnico e pontualidade. Ao avaliar fornecedores, é essencial priorizar quem tem compromisso com a excelência e não apenas com o menor preço.

Blocos e Lajes Itaim: compromisso com qualidade e eficiência desde a fabricação até a entrega
A Blocos e Lajes Itaim entende que a segurança da sua obra começa na escolha dos materiais. Por isso, investe em diferenciais operacionais que garantem a qualidade dos blocos de concreto:
- Controle rigoroso por lote, com rastreabilidade total;
- Inspeções diárias de produção;
- Engenheiros e técnicos especializados;
- Ensaios laboratoriais em conformidade com a NBR 6136;
- Frota própria, com logística eficiente e entregas pontuais.
Com esses cuidados, a empresa garante que mesmo um bloco de concreto barato, em termos de competitividade de mercado, entregue alto desempenho e confiança.
Escolher a Blocos e Lajes Itaim é optar por uma obra sem surpresas, com mais produtividade, menor desperdício e máxima segurança. Porque, quando se trata de construção, a qualidade não é um custo, é um investimento.
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por itaimblog | jul 16, 2025 | Sem categoria
Em qualquer tipo de construção, garantir a segurança, durabilidade e desempenho da estrutura é essencial. No entanto, falhas que comprometem essas qualidades, conhecidas como patologias em obras, ainda são comuns, especialmente em projetos com blocos e lajes de concreto. Fissuras, rachaduras na obra, desagregação e recalques são apenas alguns dos problemas que podem surgir quando não há um controle rigoroso na escolha dos materiais. Neste artigo, vamos entender como essas falhas acontecem e, principalmente, como preveni-las desde a fase de compra e especificação dos componentes estruturais.
O que são patologias em obras e por que elas ocorrem com frequência em estruturas de concreto?
Patologias em obras são manifestações indesejadas que indicam falhas no desempenho esperado de uma estrutura. Podem se apresentar de várias formas: trincas, rachaduras na obra, infiltrações, eflorescências, desagregação do concreto e até recalques diferenciais. Esses problemas não apenas afetam a estética da edificação, mas também comprometem sua integridade e segurança ao longo do tempo.
A frequência dessas falhas em estruturas de concreto se deve, em grande parte, a fatores que poderiam ser evitados com boas práticas desde o início do projeto. Entre os principais causadores de patologias estão:
- Uso de materiais fora das normas técnicas;
- Má execução dos serviços de alvenaria estrutural;
- Dimensionamento incorreto de elementos como blocos e lajes;
- Falta de controle de qualidade dos insumos utilizados.
É comum, por exemplo, que obras sofram com rachaduras precoces devido à escolha de blocos com resistência abaixo do especificado em projeto ou à utilização de lajes sem controle dimensional, comprometendo o equilíbrio das cargas.
Erros frequentes na escolha de blocos e lajes que levam a falhas estruturais
A escolha inadequada dos materiais é uma das causas mais críticas de patologias. Muitos profissionais, pressionados por prazos ou custos, acabam adquirindo blocos e lajes sem verificar a procedência técnica desses produtos. Esse comportamento expõe a estrutura a riscos significativos.
Alguns dos erros mais frequentes incluem:
- Uso de blocos com resistência inferior à prevista no projeto estrutural, o que compromete a capacidade de carga e gera trincas ou rachaduras na obra;
- Lajes sem controle dimensional, que não se encaixam corretamente na estrutura e geram pontos de tensão;
- Falta de ensaios laboratoriais que comprovem a qualidade do concreto ou do agregado;
- Ausência de rastreabilidade dos lotes, dificultando a identificação de falhas em caso de problemas posteriores.
Além disso, adquirir produtos fora das normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) compromete não só a durabilidade da obra, como também sua conformidade com exigências legais e de seguradoras.
Como identificar se os materiais cumprem os requisitos normativos (NBRs e PSQ-H)?
Para evitar problemas estruturais e garantir a longevidade da edificação, é essencial que os blocos e lajes adquiridos sigam os padrões técnicos estabelecidos pelas normas da ABNT e estejam inseridos em programas de qualidade reconhecidos, como o PSQ-H (Programa Setorial da Qualidade de Blocos e Lajes de Concreto).
As principais normas que devem ser observadas incluem:
- NBR 6136 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria;
- NBR 12118 – Lajes pré-moldadas de concreto armado;
- NBR 5738 – Procedimento de moldagem e cura de corpos de prova;
- NBR 5739 – Ensaio de compressão axial em corpos de prova cilíndricos.
Na prática, o engenheiro ou comprador responsável deve solicitar ao fornecedor:
- Laudo de resistência dos blocos e lajes;
- Certificado de conformidade com as normas vigentes;
- Rastreabilidade de lote, permitindo a identificação da origem dos materiais utilizados.
Exigir essa documentação é uma forma simples e eficaz de minimizar riscos de rachaduras na obra e outras patologias.
As boas práticas de projeto e instalação que evitam patologias
Além da escolha criteriosa dos materiais, é fundamental que a execução da obra siga boas práticas alinhadas ao projeto estrutural. Isso começa com a compatibilização entre o projeto e os materiais escolhidos, garantindo que as especificações estejam de acordo com o desempenho esperado.
Entre as principais ações preventivas, destacam-se:
- Alinhamento entre a equipe de engenharia e o fornecedor dos blocos e lajes, para garantir que os materiais entregues atendam ao projeto estrutural;
- Execução correta das juntas de dilatação e movimentação, essenciais para evitar trincas causadas por movimentações térmicas ou estruturais;
- Cuidados no transporte e armazenamento dos materiais na obra, evitando danos físicos que comprometem o desempenho;
- Mão de obra qualificada, com conhecimento técnico para instalação de blocos e montagem de lajes conforme as orientações do fabricante.
O descuido em qualquer uma dessas etapas pode resultar em manifestações patológicas que, além de rachaduras na obra, podem evoluir para problemas estruturais mais sérios.

Por que a Blocos e Lajes Itaim é parceira na prevenção de patologias em obras?
A Blocos e Lajes Itaim é referência no fornecimento de soluções seguras e tecnicamente adequadas para obras de todos os portes. Seu diferencial está na seriedade com que trata cada etapa do processo produtivo, oferecendo blocos e lajes com total conformidade às normas técnicas.
Entre os principais diferenciais da marca, destacam-se:
- Laboratório próprio, equipado para realizar ensaios conforme as normas da ABNT;
- Equipe de engenheiros especializados, que acompanham desde o desenvolvimento até o controle de qualidade de cada lote;
- Rigoroso controle de qualidade, com laudos técnicos e rastreabilidade garantidos;
- Atendimento consultivo, oferecendo suporte técnico na escolha dos produtos mais adequados a cada tipo de projeto.
Ao optar pela Blocos e Lajes Itaim, o profissional da construção civil conta com uma parceira comprometida com a segurança estrutural, a durabilidade da edificação e a prevenção de rachaduras na obra. É a certeza de que cada material entregue atende aos mais altos padrões de desempenho exigidos pelo mercado.
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por itaimblog | maio 20, 2024 | Sem categoria
Sim, você leu certo! A construção civil, um setor historicamente dominado por homens, está se abrindo cada vez mais para as mulheres.
Elas estão conquistando seu espaço e mostrando que são tão competentes quanto os homens em qualquer função.
Neste artigo, veremos a crescente presença feminina na construção civil, os desafios que as mulheres ainda enfrentam, sua importância para o setor e como você pode contribuir para a inclusão e equidade de gênero nesse mercado.
Preparado para essa jornada?
Como é ser mulher na construção civil?
Ser mulher na construção civil pode ser desafiador, mas também extremamente gratificante.
As mulheres que optam por essa carreira precisam ter coragem, perseverança, resiliência e paixão pelo setor para lidar com os obstáculos e preconceitos que ainda existem.
Serem vistas com invasoras
As mulheres ainda são vistas como “intrusas” no setor e precisam provar sua capacidade constantemente.
Não terem oportunidades de crescimento
As mulheres ainda são minoria em cargos de liderança e gestão, ocupando apenas 39,3% dos cargos de gerência no pais, segundo dados do IBGE.
Serem vítimas de assédio
Elas podem sofrer assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, o que pode criar um ambiente hostil e desmotivador.
Sofrerem com a diferença salarial
As mulheres ainda ganham menos que os homens para exercer a mesma função, com uma diferença salarial de 20,5%, conforme o IBGE.
Apesar dos desafios, as mulheres estão cada vez mais se destacando na construção civil e conquistando seu espaço.
Elas estão assumindo cargos de liderança, fundando suas próprias empresas e se tornando referência no setor.
Igualdade x Equidade
É importante entender a diferença entre esses dois conceitos quando se trata da participação das mulheres na construção civil.
- Igualdade: significa tratar todos da mesma forma, independentemente de suas necessidades.
- Equidade: significa tratar todos de forma justa, considerando suas necessidades individuais.
Na construção civil, a equidade é fundamental para garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens. Isso significa que as empresas precisam:
- Oferecer oportunidades de treinamento e desenvolvimento profissional para mulheres.
- Criar um ambiente de trabalho seguro e inclusivo para todos.
- Implementar políticas que combatam o preconceito e o assédio.
Principais desafios encontrados pelas mulheres
Apesar dos avanços, ainda existem obstáculos significativos para as mulheres na construção civil.
Vamos entrar em mais detalhes sobre alguns desafios já citados acima:
Preconceito
As mulheres ainda são vistas como “menos capazes” que os homens para realizar tarefas físicas exigentes, mesmo com a crescente utilização de tecnologias que diminuem a necessidade de força bruta.
O preconceito pode levar à discriminação na hora da contratação, promoção e desenvolvimento profissional.
As mulheres podem ser submetidas a piadas, comentários inapropriados e outras formas de assédio moral.
Falta de oportunidades
As mulheres ainda são minoria em cargos de liderança e gestão, o que limita suas chances de progressão na carreira.
As empresas podem ter políticas e práticas que dificultam o acesso das mulheres a cargos de liderança.
Elas podem ter menos acesso a redes de contatos e oportunidades de mentoria.
Assédio
O assédio sexual e moral é um problema grave na construção civil, que pode afetar negativamente a saúde física e mental das mulheres.
O assédio pode criar um ambiente de trabalho hostil e desmotivador para elas.
As empresas precisam implementar políticas eficazes para prevenir e combater essa prática.
Diferença salarial
As mulheres ainda ganham menos que os homens para exercer a mesma função, mesmo com o mesmo nível de qualificação e experiência.
Essa diferença salarial é uma forma de discriminação e contribui para a desigualdade de gênero.
As empresas precisam revisar suas políticas salariais para garantir a igualdade de remuneração entre homens e mulheres.
Mulheres que fizeram história na construção civil
Ao longo da história, diversas mulheres desafiaram os estereótipos de gênero e deixaram sua marca na construção civil. Aqui estão alguns exemplos:
Nora Stanton Barney
Arquiteta, engenheira civil e sufragista britânica, foi a primeira mulher a se formar em engenharia civil nos Estados Unidos em 1876.
Emily Warren Roebling
Engenheira civil americana que contribuiu para a construção da Ponte do Brooklyn em Nova York.
Assumiu a liderança do projeto quando seu marido, o engenheiro chefe, adoeceu, e supervisionou sua conclusão em 1883.
Edwiges Maria Becker Hom’meil
Primeira mulher a se formar em engenharia no Brasil em 1917, na Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Maria do Amparo Xavier
Primeira mestre de obras da Bahia e idealizadora do projeto “Marias na Construção”, que capacita mulheres para trabalhar no setor.
Zaha Hadid
Arquiteta iraquiana-britânica vencedora do Prêmio Pritzker em 2004, conhecida por seus projetos inovadores e futuristas, como o Centro Aquático de Londres e a Ópera de Guangzhou na China.
Jane Jacobs
Ativista e escritora americana, considerada uma das pioneiras do urbanismo moderno. Sua obra “Morte e Vida das Grandes Cidades” influenciou o planejamento urbano em todo o mundo.
No Brasil também temos histórias inspiradoras de mulheres que se destacam na construção civil com iniciativas de inclusão no setor. Vale a pena conhecer!
A importância das mulheres para o segmento
As mulheres trazem novas perspectivas e habilidades para o setor da construção civil, como:
- Visão de detalhes: as mulheres são mais atentas aos detalhes e à qualidade do trabalho, contribuindo para a entrega de projetos com alto padrão de acabamento.
- Comunicação: geralmente elas são mais comunicativas e colaborativas, facilitando o trabalho em equipe e a resolução de problemas.
- Resolução de problemas: são mais propensas a buscar soluções criativas e inovadoras para problemas, trazendo benefícios para os projetos.
- Liderança: as mulheres geralmente são líderes mais empáticas e colaborativas, criando um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo.
Diferenciais das mulheres na construção civil
Além das habilidades mencionadas acima, as mulheres também apresentam outros diferenciais na construção civil, como:
- Capacidade de multitarefa: são mais adeptas a realizar várias tarefas ao mesmo tempo, o que é importante em um ambiente de trabalho dinâmico e exigente.
- Organização: são mais organizadas e metódicas, auxiliando na eficiência do trabalho.
- Resiliência: as mulheres demonstram grande capacidade de superar obstáculos e desafios, o que é essencial para lidar com as adversidades do setor.
- Proatividade: são mais proativas e engajadas em seu trabalho, contribuindo para o sucesso dos projetos.
Legislação a favor das mulheres
Existe um projeto de lei em análise na Câmara dos Deputados propõe reservar 5% das vagas na construção civil para mulheres, com o objetivo de promover a igualdade de gênero.
O Projeto de Lei 5358/20, aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher em agosto de 2021, visa a inclusão e a igualdade de gênero neste setor.
Essa medida ainda está em tramitação no Congresso e tem gerado debates sobre inclusão e igualdade no mercado de trabalho.
Mulheres em cargos de gestão
Cada vez mais mulheres estão ocupando cargos de gestão na construção civil. Elas estão trazendo um novo estilo de liderança, mais humano, colaborativo e participativo.
Sua presença em cargos de gestão traz benefícios para as empresas, promovendo um ambiente de trabalho mais colaborativo e inovador.
Além disso, as mulheres são mais propensas a adotar uma abordagem de liderança participativa, envolvendo os membros da equipe na tomada de decisões e promovendo um maior senso de pertencimento e engajamento.

As mulheres se destacam por uma liderança mais empática e participativa na construção civil.
Como você pode contribuir para essa inclusão?
Se você deseja contribuir para a inclusão e equidade de gênero na construção civil, aqui estão algumas ações que você pode tomar:
- Contrate mulheres: dê oportunidades para mulheres em sua empresa, independentemente do cargo ou função.
- Promova a igualdade de oportunidades: trate homens e mulheres de forma justa e igualitária em todos os processos da empresa, desde a contratação até a promoção.
- Combata o preconceito e o assédio: crie um ambiente de trabalho seguro e inclusivo para todos, onde as mulheres se sintam respeitadas e valorizadas.
- Incentive a participação das mulheres: incentive as mulheres a se capacitarem e buscarem cargos de liderança, oferecendo programas de mentoria e desenvolvimento profissional.
- Apoie iniciativas de inclusão: apoie organizações e iniciativas que promovem a inclusão das mulheres na construção civil.
Juntos, podemos construir um futuro mais justo e inclusivo para a construção civil!
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por itaimblog | maio 13, 2024 | Sem categoria
A construção civil é um segmento desafiador, com diversos riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.
Segundo dados do Ministério Público do Trabalho, em 2023, foram registrados mais de 600 mil incidentes e 20.224 afastamentos previdenciários durante o ano.
Esses números colocam o setor como um dos mais perigosos para os trabalhadores, sendo liderado por São Paulo em quantidade de acidentes.
Nesse contexto, o Diálogo Diário de Segurança (DDS) se torna uma ferramenta fundamental para garantir um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente.
Fique nesta leitura para entendermos juntos como o DDS pode ser eficiente e porque sua aplicação é tão importante!
O que é DDS?
O DDS, ou Diálogo Diário de Segurança, é uma técnica que visa promover a conscientização e prevenção de acidentes e problemas relacionados à saúde e segurança no trabalho.
Consiste em reuniões diárias, com duração de 5 a 15 minutos, realizadas antes do início das atividades no canteiro de obras.
Durante esses encontros, os trabalhadores têm a oportunidade de discutir questões relevantes sobre segurança, compartilhar experiências, tirar dúvidas e sugerir melhorias.
O DDS é mais do que uma simples reunião.
É uma oportunidade para os trabalhadores expressarem suas preocupações, sugerirem soluções e se envolverem ativamente na promoção de um ambiente de trabalho seguro.
Além disso, o DDS não deve ser apenas uma palestra ministrada por um supervisor, mas sim um diálogo aberto e inclusivo, onde todos os membros da equipe tenham a oportunidade de participar e contribuir.
Como realizar o DDS de forma eficiente na construção civil?
Para garantir a eficiência do DDS na construção civil, é essencial seguir algumas práticas importantes, como:
- Tema do dia: escolher um tema relevante para a obra e o dia, como uso de EPIs, trabalho em altura ou organização do ambiente.
- Diálogo aberto: incentivar a participação de todos, promovendo um ambiente de perguntas, dúvidas e sugestões.
- Linguagem simples: usar termos claros e objetivos, evitando jargões técnicos.
- Recursos visuais: utilizar imagens, vídeos ou exemplos práticos para facilitar a compreensão.
- Dinâmica e interação: criar atividades que prendam a atenção e incentivem a participação.
- Registro: anotar os temas abordados, dúvidas e sugestões para acompanhamento e aprimoramento do DDS.
Importância do DDS na construção civil
A importância do DDS na construção civil é indiscutível.
Em um setor caracterizado por constantes riscos e desafios, o DDS é uma iniciativa importante na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores.
Por proporcionar um espaço de diálogo e conscientização, o DDS contribui para:
- Redução de acidentes.
- Aumento da produtividade.
- Melhoria da qualidade do trabalho.
- Mitigação de danos à saúde dos profissionais.
Além disso, com o envolvimento dos trabalhadores nas discussões sobre segurança, o DDS promove um ambiente de trabalho mais participativo e colaborativo.
Vantagens e desvantagens do DDS
As vantagens do DDS são inúmeras. No entanto, é importante reconhecer que a realização do DDS pode demandar tempo e esforço, representando um desafio para algumas construtoras e profissionais da área.
Podemos observar essas questões na tabela abaixo:
Vantagens |
Desvantagens |
Observações |
Baixo custo: Implementação simples e econômica, sem necessidade de recursos dispendiosos. |
Requer disciplina e organização: Exige planejamento prévio, definição de temas relevantes e organização do ambiente para o diálogo. |
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Fácil de aplicar: Não exige conhecimentos técnicos aprofundados para conduzir o DDS, tornando-o acessível a todos. |
Pode se tornar repetitivo: Se não for bem planejado e diversificado, o DDS pode perder a atenção e o engajamento dos participantes. |
Dicas para evitar a repetição: Variar os métodos de apresentação, utilizar recursos visuais, promover interação e atividades dinâmicas. |
Grande alcance: Permite a comunicação direta com todos os trabalhadores, conscientizando-os sobre os riscos e medidas de segurança. |
Depende do engajamento dos participantes: O sucesso do DDS depende da participação ativa dos trabalhadores, que devem se sentir à vontade para fazer perguntas, dar sugestões e compartilhar suas experiências. |
Dicas para aumentar o engajamento: Criar um ambiente acolhedor, incentivar a participação de todos, adaptar o DDS à realidade da obra, utilizar linguagem simples e acessível. |
Flexibilidade de temas: Permite abordar diversos temas relacionados à segurança e saúde no trabalho, adaptando-se às necessidades específicas da obra. |
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Integração da equipe: Promove o diálogo e a interação entre os trabalhadores, fortalecendo o trabalho em equipe e a cultura de segurança. |
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O que a NR 1 revisada diz sobre DDS?
A NR 1, também conhecida como Norma Regulamentadora 1, é uma das principais normas que regulamentam a segurança e saúde no trabalho no Brasil.
Ela estabelece as disposições gerais sobre o tema, fornecendo diretrizes e orientações para as empresas e trabalhadores.
Embora a NR 1 não aborde especificamente o DDS, ela enfatiza a importância do diálogo e da participação dos trabalhadores na promoção de um ambiente de trabalho seguro.
Isso sugere que as empresas devem incentivar ativamente a realização de práticas como o DDS, que promovam a conscientização e prevenção de acidentes no local de trabalho.
Dicas de temas que podem ser abordados
Durante as reuniões de DDS, uma variedade de temas pode ser abordada para garantir a eficácia na promoção da segurança no canteiro de obras. Veja alguns exemplos:
Normas Regulamentadoras (NRs)
Apresentar as principais normas que garantem a segurança no trabalho na construção civil, como:
- NR 33 (Espaço Confinado).
- NR 35 (trabalho em Altura).
- NR 10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade).
- NR 6 (Equipamento de Proteção Individual – EPI).
EPI (Equipamento de Proteção Individual)
Enfatizar a importância do uso correto dos EPIs, como capacetes, botas de segurança, luvas, óculos de proteção e máscaras, de acordo com a NR 6.
EPC (Equipamento de Proteção Coletiva)
Apresentar os diferentes tipos de EPCs, como guarda-corpos, redes de segurança, andaimes e plataformas elevatórias e como utilizá-los de forma segura.
Primeiros socorros
Capacitar os trabalhadores para realizar os primeiros socorros em caso de acidentes, incluindo noções básicas de suporte básico de vida (BLS) e primeiros socorros para traumas e queimaduras.
Limpeza e organização no ambiente de trabalho
Conscientizar os trabalhadores sobre a importância de manter o ambiente de trabalho limpo e organizado para evitar acidentes e doenças.
Inspeção de ferramentas e equipamentos
Ensinar os trabalhadores a realizar a inspeção pré-operacional de ferramentas e equipamentos para garantir sua segurança e bom funcionamento.
Higiene pessoal
Incentivar a prática de hábitos de higiene pessoal, como lavar as mãos regularmente, para prevenir doenças.

É importante escolher temas relevantes e que permitam discussões durante o DDS
Como vimos, o DDS representa uma ferramenta valiosa na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores na construção civil.
A partir de um espaço de diálogo e conscientização, o DDS contribui para a redução de acidentes, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade do trabalho.
Por isso é muito importante que as construtoras e profissionais da construção civil reconheçam a importância do DDS e invistam em sua implementação, garantindo assim um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos os envolvidos.
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